|
MÚSICA | |
| |
Candide, de Leonard Bernstein dia 5 de Outubro pelas 21h30/ ano 2013Teatro Aveirense Candide, de Leonard Bernstein
Ópera em versão concerto
Teatro Nacional de S. Carlos
Apresentação desta operetta composta por Leonard Bernstein, baseada no romance homónimo de Voltaire, numa
|
| versão de concerto semi-cénica com o Coro do TNSC e a Orquestra Sinfónica Portuguesa.
O libreto desta ópera é de Hugh Wheeler, a partir de um conto satírico de Voltaire. Conta com a participação do Coro do Teatro Nacional de São Carlos e da Orquestra Sinfónica Portuguesa, dirigidos pelo maestro João Paulo Santos. O elenco é inteiramente nacional, com Mário Redondo, Mário João Alves, Lara Martins, Diogo Oliveira, Patrícia Quinta e Marco Alves dos Santos nos papéis principais.
I Ato
Estamos na pouca conhecida terra da Westphalia. Candide, o inocente sobrinho ilegítimo do Barão Thunder-ten-Tronck, está apaixonado pela filha deste, Cunegonde, embora a família do Barão trate Candide como alguém socialmente inferior. Candide, Cunegonde, o seu irmão Maximilian, e a empregada Paquette estão todos felizes.
Quem ensina esta felicidade é o grande filósofo Dr. Pangloss, que diz aos seus alunos que tudo é para o melhor dos mundos. No fim da aula, Candide e Cunegonde falam do amor mútuo, mas a visão de felicidade que têm é brutalmente quebrada pela família do Barão. Candide é expulso e tenta recompor-se com otimismo.
Candide é recrutado à força para o exército búlgaro, que vai lutar na Westphalia contra os Abars. A família do Barão, Paquette e Pangloss são massacrados, e Candide lamenta a perda da sua amada Cunegonde.
Pobre e sozinho, Candide encontra Pangloss, milagrosamente restaurado à vida. Pangloss, doente de sífilis, explica a sua condição otimísticamente. Um mercador que vai para Lisboa oferece-lhes emprego, mas chegados lá, são presos pela Inquisição por heresia, após um terramoto que mata trinta mil pessoas. São trazidos ao Auto-da-fé, onde Pangloss é enforcado, e Candide é chicoteado.
Entretanto, o cardeal Arcebispo de Paris e um judeu rico tornaram-se amantes de uma misteriosa senhora – Cunegonde. Candide, por coincidência, chega a Paris e reconhece a sua amada, que julgava morta. A Velha Senhora avisa-os da chegada dos amantes de Cunegonde e inadvertidamente Candide apunhala-os. Fogem para Cádiz.
A polícia francesa está à procura de Candide, e ele embarca com as duas senhoras num navio para a América do Sul, onde vai lutar pelos Jesuítas.
II Ato
Chegam a Buenos Aires ao mesmo tempo que Maximilian e Paquette – milagrosamente restaurados à vida – e o governador da cidade pede a mão de Cunegonde. Maximilian é levado por um padre Jesuíta, por ele atraído, Candide vai para a floresta para fugir da polícia e Cunegonde e a Velha Senhora celebram a sua conquista do Governador.
Candide, com o seu amigo Cacambo, chega ao acampamento dos Jesuítas e junta-se ao rebanho do padre (Maximilian) e da abadessa (Paquette). Candide descobre a identidade deles e diz que vai casar com Cunegonde. Maximilian zanga-se e Candide apunhala-o, inadvertidamente. Foge seguidamente para Buenos Aires.
No palácio do Governador, Cunegonde e a Velha Senhora sofrem de tédio. Candide e Cacambo chegam ao Eldorado, um paraíso terrestre, mas Candide fica infeliz sem Cunegonde e parte outra vez à sua procura, com duas ovelhas douradas. Manda Cacambo libertar Cunegonde enquanto vai para o Suriname. Encontra um pessimista chamado Martin, que tenta convencer Candide de que este é o pior dos mundos possíveis.
Um criminoso holandês, Vanderdendur, oferece uma passagem num barco velho para Veneza em troca da última ovelha dourada. A barca afunda, Martin e Vanderdendur morrem. Candide, mais uma vez com a sua ovelha, encontra cinco reis despojados e Pangloss (milagrosamente restaurado à vida) numa jangada.
Chegam a Veneza na época do Carnaval. Todos estão mascarados. Todos os seus velhos amigos estão empregados na cidade, em profissões ilegais. Pangloss ganha a jogar na roleta. Cunegonde e a Velha Senhora tentam obter dinheiro de Candide com mentiras. As máscaras caem.
Candide dá-se conta de tudo. Não fala. Os amigos compram uma pequena quinta nos arredores da cidade, mas ninguém está contente.
Afinal Candide fala. Tem uma visão nova, mais realista, do mundo e todos concordam com ele na ideia de tentar construir uma nova vida e “cultivar o nosso jardim”. Como sempre, Pangloss tem a última palavra.
Ficha Artística / Técnica
música: Leonard Bernstein (1918 – 1990)
libreto: Hugh Wheeler baseado na obra de Voltaire
textos: Richard Wilbur
textos adicionais: Stephen Sondheim, John La Touce, Lillian Hellman, Dorothy Parker e Leonard Bernstein
orquestração: Leonard Bernstein e Hershy Kay
continuidade musical e orquestrações adicionais: John Mauceri
texto da narração: Leonard Bernstein e John Wells, adaptados a partir da sátira de Voltaire e do livro de High Wheeler
edição e textos adicionais: Erik Haagensen
direção musical: João Paulo Santos
interpretação:
Coro do Teatro Nacional de São Carlos
maestro titular Giovanni Andreoli
Orquestra Sinfónica Portuguesa
Pangloss / Martin Mário Redondo
Candide Mário João Alves
Cunegonde Lara Martins
Maximilian / Capitão Diogo Oliveira
Uma velha senhora Patrícia Quinta
Paquette Leila Moreso
Governador / Vanderdendur / Ragotski Marco Alves dos Santos
Alquimista / Sultão Achmet / Crook José Lourenço
Vendedor de Cosméticos / Charles Edward João Pedro Cabral
Vendedor ambulante / 1º Inquisidor / Rei Hermann Augustus Christian Lujan
Domador de Ursos / 2º Inquisidor / Rei Stanislaus / Croupier João Oliveira
Médico / 3º Inquisidor / Czar Ivan Nuno Dias
Sala Principal
Duração: 120 minutos
Público alvo: maiores de 3
Preços
13€ - plateia
11€ - balcão
|
Mais informações: tnsc.pt/temporada-jul-2013-jan-2014-outros-palcos/ | | |
O Portal d'Aveiro não se responsabiliza por eventuais alterações ou falhas na programação dos eventos culturais listados
Se deseja promover eventos no Portal d'Aveiro contacte agendacultural@aveiro.co.pt
|
|
|
|
|
|
|
|